Tornar o mundo num local melhor não acontece num dia. Começa aos poucos, e não deve dispensar ninguém, a começar pela comunidade escolar. Este é um programa de sessões construído em torno de problemas relativamente aos quais urge criar uma consciência de debate. 

 

→ Auditório IPDJ. Segunda, 29.10. 10h00

O SONHO DE WAJDA de Haifaa Al-Mansour, 98′
Num mundo conservador, Wadjda está sempre a testar os limites daquilo que pode fazer sem ser castigada. Quando vê uma linda bicicleta verde à venda, decide tentar e arranjar o dinheiro por si mesma, para assim poder fazer corridas com o seu amigo Abdullah. Um filme muito especial, também por se tratar do primeiro filme realizado por uma mulher na Arábia Saudita.

 

→ Auditório IPDJ. Segunda, 29.10. 14h30

RHOMA ACANS de Leonor Teles, 12′
A história de família de um pai cigano e de uma mãe não cigana serve de inspiração à realizadora para ir à procura do que a sua vida teria sido se o pai, inspirado pela sua própria mãe, não tivesse quebrado a tradição onde nasceu. Neste percurso encontramos a jovem Joaquina, inserida na comunidade cigana que serve de referência à realizadora na sua auto-descoberta.

 

PAPEL DE NATAL de José Miguel Ribeiro, 40′
Dodu, um destemido bonequinho de cartão, Camila, uma amorosa menina de 8 anos e Sana, um Pai Natal de todos os dias, resgatam o pai de Camila das garras do Monstro Desperdício, reciclando o papel de embrulho dos presentes de Natal e respirando em sincronia com todas as florestas do Céu e da Terra.

 

→ Auditório IPDJ. Terça, 30.10. 14h30

PRISIONEIROS de Margarida Madeira, 6′
Os muros. Ivo vive agora do lado de fora, mas gostava de estar do lado de dentro, com a mãe e o irmão mais novo. Sérgio viveu do lado de dentro, mas tinha a irmã do lado de fora. A casa é do lado de dentro, ou do lado de fora? E a liberdade? De que lado está a liberdade?

 

OS PORCOS ESPINHOS E A CIDADE de Evalds Lacis, 10′
Um grupo de animais percebe que a sua floresta foi transformada numa cidade. A sua astucia e organização, permitir-lhes-á encontrar uma solução para poderem sobreviver neste novo habitat.

 

BALADA DE UM BATRÁQUIO de Leonor Teles, 11′
Tal como os ciganos, os sapos de loiça não passam despercebidos a um olhar mais atento. Balada de um Batráquio surge assim num contexto ambíguo. Um filme que intervém no espaço real do quotidiano português como forma de fabular sobre um comportamento xenófobo.

 

O HOMEM DE ÁGUA DOCE de Álvaro Ron, 16′
Numa cidade atingida pela seca, no meio do deserto da Califórnia, uma menina de dez anos desafia o seu avô, um bombeiro reformado e irritadiço, a não vender a água da sua propriedade, e a seguir um plano louco para levar a água de volta ao rio seco.

 

→ Teatro Viriato. Quarta, 31.10. 10h30

I DON’T BELONG HERE de Paulo Abreu, 75′
Este filme acompanha o processo criativo da peça com o mesmo nome, concebida a partir das experiências pessoais dos próprios intérpretes que, oriundos dos EUA e do Canadá, são inesperadamente deportados para os Açores.

 

Programa preparado em conjunto pela EAPN – Rede Europeia Anti-pobreza, Viseu Jovem Pela Igualdade, Teatro Viriato, Cine Clube de Viseu, e Escolas.
As sessões serão apresentadas por alunos que tiveram a cargo a análise prévia dos filmes, sendo abertas ao público escolar e a todos aqueles que desejam participar na discussão sobre os temas da interculturalidade, integração, igualdade de género e ecologia.

 

Inscrições: geral@cineclubeviseu.pt 232 432 760