O sistema patriarcal em que vivemos reprime a mulher em vários aspectos da sua existência, entre os quais a concepção do seu próprio corpo e dos ciclos que acompanham o seu crescimento. Entre muitos tópicos que poderiam ser abordados, o ciclo menstrual, e em particular o período menstrual, é ainda um tabu, sujeito a ideias preconcebidas promovidas pela falta de conhecimento que envolvem estes processos.
O conhecimento sobre os aspectos funcionais do corpo e do sexo feminino, assim como lidar com eles, permite que a mulher se conheça enquanto corpo no espaço social e que se afirme com todos os processos e particularidades que este traz consigo.
Por outro lado, deixámos cair em esquecimento recursos e terapias naturais, não invasivas e sem efeitos colaterais, que devolvem à mulher o contacto, compreensão e aceitação de si própria, assim como o poder de cura sobre o seu corpo.
Diversas alterações do nosso sistema reprodutivo e sexual têm origem em pequenos erros quotidianos que poderiam ser facilmente evitados. Estamos desconectadas do nosso corpo devido à vergonha e culpa que nos é imposta por uma sociedade patriarcal, que tenta oprimir o nosso potencial.
Assim, esta oficina propõe que nos voltemos a reconectar com o nosso corpo, que o escutemos e percebamos o que se passa a cada momento, e que tenhamos capacidade para o amar e curar. É igualmente proposto ao sexo masculino que compreenda e aceite processos que são naturais, necessários e igualmente belos.
Tópicos:
– A desconecção da mulher com o seu corpo;
– O ciclo menstrual;
– Terapias naturais úteis no alívio das dores menstruais.
Inscrições:
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Mais Info:
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Outras atividades do VJI nos Jardins Efémeros 2018:
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